A lei que estabelece regras mais rígidas a fim de garantir que homens e mulheres que exerçam a mesma função tenham remuneração equiparada foi sancionada na última segunda-feira (3).
À CNN Rádio, no CNN Plural, a gestora executiva do Movimento Mulher 360 Margareth Goldenberg avaliou a legislação como positiva.
“O que ela traz é a sanção, com mecanismos para apuração de transparência salarial e métodos de verificação, com publicação de relatórios das empresas com 20 ou mais funcionários”, disse.
A especialista destacou que, em caso de descumprimento, foi determinado um valor de multas, que serão de 10 vezes o maior salário da empresa em questão.
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“Isso tudo deve dar tração importante e chamar a atenção das empresas para a questão”, defendeu.
Margareth, no entanto, chamou a atenção para o fato de que “a equidade de gênero vai além da equiparação salarial.”
“Ela é um desdobramento de todos os fatores culturais, incluindo o machismo, muito da desigualdade vem disso, da falta de informação”, completou.
Segundo ela, “há busca pela reversão da discriminação, e a equiparação salarial é um desses marcadores, embora a mudança cultural não aconteça no apertar de um botão, é um esforço”.
*Com produção de Bruna Sales
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