O Conselheiro de Segurança Nacional do Presidente dos EUA, Jake Sullivan, por sua vez, confirmou nesta segunda-feira (04/12) que depois que Washington ficar sem dinheiro alocado para ajudar a Ucrânia, o fornecimento de armas para Kiev será interrompido.
“Não há como evitar a simples aritmética: se não houver financiamento para fornecer armas à Ucrânia, simplesmente não seremos capazes de continuar a fornecer armas à Ucrânia”, disse ele aos jornalistas em um briefing.
A falta de clareza sobre o futuro do apoio financeiro e militar à Ucrânia acontece no contexto de especulações sobre o congelamento do conflito e do fracasso da contraofensiva ucraniana. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu que a contraofensiva do exército ucraniano não atingiu todos os seus objetivos.
Os líderes ocidentais, bem como o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, apelam à continuação do apoio à Ucrânia. Ao mesmo tempo, admitem que, em particular, o volume de fornecimento de munições sendo inferior ao prometido neste momento.
No último domingo (03/12), Stoltenberg alertou que a aliança militar ocidental deveria estar preparada para as más notícias da frente ucraniana. De acordo com ele, “as guerras desenvolvem-se em fases”. “Temos que apoiar a Ucrânia tanto nos bons como nos maus momentos”, disse ele.
“Também devemos estar preparados para más notícias”, acrescentou Stoltenberg, sem dar mais detalhes sobre que notícias poderiam ser essas.
Por outro lado, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto na última sexta-feira que determina o aumento no número de soldados em cerca de 170 mil, chegando a um total de 1,3 milhão de pessoas mobilizadas.