O Refúgio Ecológico Caiman proporciona uma experiência única de safári para ver onças no coração do Pantanal brasileiro. A fazenda é o destino perfeito para quem ama curtir as belezas da natureza e o turismo de observação
O Pantanal brasileiro, localizado na região Centro-Oeste, possui cerca de 200 mil km² de uma incrível e bela biodiversidade. O lugar é perfeito para quem procura se aventurar na natureza ou simplesmente praticar turismo de observação da fauna local, além de ser considerada uma das melhores para a realização de safári para ver onça no Brasil.
E é nesse rico bioma onde estão instalados o Refúgio Ecológico Caiman e a sede da Onçafari – associação que visa conservar o meio ambiente e preservar espécies como onças-pintadas e lobos-guarás. A fazenda também é parceira de outros projetos de conservação, como Instituto Arara Azul, Projeto Papagaio-Verdadeiro e Projeto Tapirapé.
Além disso, possui uma reserva particular intocada com 5,6 mil hectares, com diferentes tipos de habitats protegidos, onde a fauna e flora se espalham por cerradões, campinas, carandazais, cerrados baixos, vazantes, corixos, capões e cordilheiras.
História e projetos do Refúgio Ecológico Caiman
Foto: Divulgação
Localizado no município de Miranda, a 236 km de Campo Grande (MS), o Refúgio Ecológico Caiman é um empreendimento pioneiro de ecoturismo no Pantanal. O complexo de 53 mil hectares – também conhecido como Fazenda Caiman – foi idealizado em 1985 pelo atual proprietário com o objetivo de criar uma unidade de conservação da rica biodiversidade local.
O funcionamento da propriedade se baseia na união harmônica de três atividades: pecuária extensiva de corte – já realizada desde a função da fazenda, em 1912 -, ecoturismo e geração de conhecimento e preservação do Pantanal.
A atividade pecuária faz parte da cultura pantaneira, sendo o negócio que sustenta a propriedade e garante o progresso da região. O turismo ecológico contribui com a criação de oportunidades de trabalho, aumentando a qualidade de vida e fortalecendo a cultura das comunidades locais.
Foto: Layla Motta/Divulgação
E a geração de conhecimento desempenha um papel de extrema importância ao buscar compreender e preservar a biodiversidade única da região, além de explorar novas abordagens para o desenvolvimento e a promoção sustentável do Pantanal.
A Fazenda Caiman também conta com uma estrutura de alto padrão que oferece uma experiência completa ao turista que quiser ficar mais tempo no local. A propriedade possui três opções de hospedagens, com suítes e apartamentos de categorias Standard, Standard Superior e Superior.
Onçafari e outros projetos da Fazenda Caiman
Foto: Divulgação
Os passeios ao ar livre, como o turismo de observação e os safaris para ver onças são o grande destaque do Refúgio Ecológico Caiman. Entre as iniciativas de pesquisa e conservação apoiadas pela Fazenda Caiman, estão:
Associação Onçafari
A Onçafari foi fundada em 2011, pelo ex-piloto de fórmula 1 Mario Haberfeld, no Refúgio Ecológico Caiman. Atualmente, também está presente em mais três biomas: Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado.
A associação ajuda na conservação da vida selvagem – com foco nas onças-pintadas e lobos guarás – e no desenvolvimento sustentável das comunidades locais, por meio das atividades de ecoturismo.
Foto: Felipe Castellari/Divulgação
Além de estudos realizados, o grupo também trabalha com cuidados e reintrodução de animais em seu habitat natural. Até 2020, a associação registrou o aparecimento de mais de 150 onças-pintadas.
Aqueles que desejam uma experiência mais próxima dos animais têm a opção de participar de um safari, o qual é realizado em um jipe ou picape adaptada 4×4. Os animais podem ser localizados através de sinais transmitidos por rádio-colares – instalados em determinados indivíduos após seu catalogamento para monitoramento e proteção.
Instituto Arara Azul
O Projeto Arara Azul foi fundado em 1990 pela Dra. Neiva Guedes, da Uniderp, com o intuito de monitorar os ninhos de arara-azul grande para obter dados sobre a espécie. Em Outubro de 1998, foi inaugurada a primeira base de campo no Refúgio Ecológico Caiman, e o projeto pode contratar um assistente de pesquisa em tempo integral.
Ao longo dos anos e com o apoio de diversas organizações, o projeto cresceu e se tornou Instituto, em 2003. A partir de 2004, passou a gerenciar os próprios recursos fornecedos pelo WWF, Ecotrópica Alemã, Vanzin, Brasil Telecom, Roberto Klabin, Burger Zôo, BR Tintas e do Criadouro Asas do Brasil.
Já foram registrados mais de 850 ninhos, sendo cerca de 480 naturais e 400 artificiais. Entre os projetos do Instituto Arara Azul, estão a campanha “Adote um Ninho”, o turismo de observação do Projeto Arara Azul e Aves Urbanas- Araras; e a Política de Patrocínio, através de doações.
Projeto Papagaio-Verdadeiro
Fundado em 1997 pela zootecnista Gláucia Seixas, o Projeto Papagaio-Verdadeiro tem como objetivo ampliar o conhecimento científico sobre a espécie e alertar a sociedade para os danos causados pelo comércio ilegal de animais silvestres e perda de habitat. A iniciativa também registra esses pássaros e avalia o impacto das atividades humanas na espécie – uma das mais visadas pelo tráfico ilegal de animais.
No Cerrado e Pantanal de Mato Grosso do Sul, o projeto conduz pesquisas sobre a biologia reprodutiva, dieta e abundância do papagaio-verdadeiro, além de realizar palestras educativas para guias, turistas e moradores locais. As atividades incluem ainda ações lúdicas para crianças e adolescentes e um programa de turismo científico para observação da espécie.
+ Info
Refúgio Ecológico Caima
Estância Caiman, S/N – Zona Rural.
Miranda, Mato Grosso do Sul.
Telefones: (11) 3706-1800 / 93752-3064
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