Sobre a questão em si, o colunista do UOL fez críticas dizendo que ela traz proselitismo e sim, traz também um viés ideológico. Apesar disso, Reinaldo destacou a autonomia na elaboração das questões da prova, destacando não haver interferências do governo.
A questão traz proselitismos e é inegável, então quem faz a questão resolve marcar uma posição em uma prova. (…) é um tipo de sujeito que marca uma posição e não foi o governo do PT, porque existe uma autonomia para fazer essa prova e é outra coisa que as pessoas ignoram. É um texto ruim para fazer críticas a um setor da economia que não deve estar imune a críticas. Que a questão seja ruim eu não tenho dúvidas, é ruim mesmo. Reinaldo Azevedo
Ainda durante o programa, ele destacou que esse tipo de questão pode ser um tiro no próprio pé da esquerda, uma vez que dá munição para uma mobilização da direita nas redes sociais e, nos embates digitais, o engajamento da direita é muito mais amplo.
[Essa questão] marca uma posição, atira no próprio pé e fortalece a extrema-direita. A esquerda começa essa onda se esquecendo, inclusive, que essa extrema-direita é muito mais organizada nas redes sociais do que a esquerda. Nos embates nas redes sociais a esquerda perde todas porque é muito menos organizada, então compra uma briga que depois não tem como sustentar. Quem fez essa questão não convenceu um jovem sequer de absolutamente nada e ainda mobilizou a extrema-direita. Isso não quer dizer que eu não tenha críticas a fazer ao modelo do agronegócio que está aí, mas também tenho elogios. Reinaldo Azevedo
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