Os investigadores apontaram que os três reféns estavam sem camisa enquanto agitavam uma bandeira branca e falavam em hebraico. Os três haviam conseguido escapar do cativeiro do Hamas, na Faixa de Gaza, quando foram mortos por tropas israelenses.
Eles caminhavam no bairro residencial de Shujaia, na zona leste da cidade, em uma área da Faixa de Gaza onde combatentes do Hamas têm atuado sem uniforme, criando emboscadas para as tropas, de acordo com os primeiros elementos da investigação.
“Um soldado se sentiu ameaçado, disparou sua arma e afirmou que eram terroristas. Os outros [soldados] também atiram e dois [reféns] morrem na hora”, acrescentou o oficial. “O terceiro homem foi ferido e correu para dentro de um prédio vizinho”, acrescentou a fonte. Os soldados ouviram, então, “um pedido de socorro em hebraico”.
Israel disse ainda que soldados não “seguiram as regras de combate do Exército”.
O governo israelense explicou que as três pessoas foram identificadas “erroneamente como uma ameaça”. Os militares, então, dispararam contra eles em Shejaiya, no norte da Faixa de Gaza.
Quem são os reféns
Yotam Haim, de 28 anos, Alon Shamriz, de 26, e Samar Talalka, de 22, morreram após ataques israelenses em Shejaiya, um bairro da Cidade de Gaza.