Ontem, a pendência para a abertura da fronteira foi a autorização para que ambulâncias passem primeiro com os feridos para serem tratados no Egito. Na sexta-feira, apenas cinco pessoas passaram, e dezenas ficaram retidas no Norte de Gaza.
Notícias de forte presença militar israelense e combates ao redor de hospitais impediram a saída de ambulâncias, sempre em coordenação com Israel e o Comitê Internacional do Crescente Vermelho.
A OMS confirmou que o maior hospital de Gaza está sob ataque. O local abriga 50 mil pessoas, que tentavam fugir de bombas. Enquanto isso, o novo levantamento diário da ONU revela que 20 dos 36 hospitais da região já fecharam suas portas, enquanto a violência contra aqueles que tentam fugir aumenta.
Diz o novo informe das Nações Unidas:
Estima-se que mais 30.000 pessoas fugiram das áreas ao norte de Gaza em direção ao sul por meio de um “corredor” aberto pelos militares israelenses em 10 de novembro. Por volta das 15:00, várias explosões foram registradas nesse “corredor”, resultando em mortes e ferimentos entre os que fugiam, de acordo com os relatórios iniciais
Os bombardeios israelenses em torno de hospitais na cidade de Gaza e na província de Gaza Norte se intensificaram em 10 de novembro, com vários deles sendo diretamente atingidos.