Imagens incríveis mostram como era a assistência-médica gratuita na Grã-Bretanha

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“Todo mundo — rico ou pobre, homem, mulher ou criança — pode usá-lo ou qualquer parte dele”, dizia um folheto apresentando o sistema público de saúde da Grã-Bretanha, em 1948.

“Não há taxas, exceto alguns itens especiais. Não há qualificações de seguro. Mas não é uma ‘caridade’. Todos vocês estão pagando por isso, principalmente como contribuintes, e isso aliviará suas preocupações financeiras em tempos de doença”.

Hoje, o Serviço Nacional de Saúde (NHS), que completa 75 anos nesta quarta-feira (5), é a pedra angular do bem-estar social no Reino Unido.

Apesar das crescentes preocupações com o tempo de espera e o pagamento dos funcionários, ela interage com os pacientes cerca de 1,6 milhão de vezes por dia e continua sendo um dos maiores empregadores do mundo.

Mas, quando a ideia de assistência médica universal gratuita foi introduzida pela primeira vez na Grã-Bretanha do pós-guerra, foi um desenvolvimento radical em um país onde o tratamento era pago por pacientes, instituições de caridade ou um sistema de seguro nacional que beneficiava apenas os empregados.

Publicado antes do aniversário desta semana, o novo livro “The National Health Service” reúne mais de 100 fotos das primeiras décadas do serviço. Ele mostra programas formativos, como o fornecimento de pílulas anticoncepcionais e imunização em todo o país, bem como tecnologia de saúde pioneira.

“Por mais desajeitado e grosseiro que pareça o kit médico em algumas dessas fotos, muito disso era de ponta para a época – e salvou vidas”, escreveu a jornalista Lucy Davies na introdução do livro.

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