Uma mulher, sargento da Força Áerea Brasileira (FAB), e um sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) planejam se casar neste ano, mas tiveram os planos prejudicados após caírem no chamado golpe do bufê. Os militares amargaram um prejuízo de R$ 2,1 mil após assinarem contrato com uma empresária já investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) acusada de estelionato.
A mulher, que se apresenta nas redes sociais como “personal chef, engana clientes que encomendam bufês para festas de aniversários, casamentos e ceias sofisticadas. De acordo com ocorrências policiais registradas, as vítimas costumam levar calote de Fabyenny Ludymilla Gomes de Deus, 32 anos, após pagarem, via Pix, valores acima de R$ 2 mil. A empresária é a mesma que enganou uma cliente entregando marmitas com farofa instantânea e pudim de padaria.
Segundo a sargento da FAB, ela realizou um contrato de prestação de serviço de bufê de casamento que ocorrerá em 24 de abril de 2025. No entanto, a militar efetuou uma transferência, via Pix, de uma entrada no valor de R$ 2,1 mil de um total de R$ 7,1 mil para assegurar a data da prestação do serviço.
Empresa inapta
Em conversa com a coluna, a sargento ressaltou que as negociações ocorreram pelo WhatsApp e começaram em 11 de agosto último. A militar recebeu fotos e vídeos dos supostos serviços prestados pela empresária. No entanto, 10 dias depois, ela ofereceu a proposta de quitação do contrato, com desconto de 20% sobre o valor restante.
A sargento suspeitou da proposta e começou a pesquisar sobre a vida pregressa da empresa e de Fabyenny. Ao consultar o CNPJ da empresa, a sargento constatou que a firma estava inapta e não poderia firmar, legalmente, nenhum tipo do contrato. ” Ela sempre se defendia alegando que estava resolvendo esses problemas e que eu deveria ficar tranquila”, disse.
A empresária justificava para o casal de militares que havia feito o contrato em nome da empresa inapta para passar credibilidade. Quando a sargento descobriu que a empresa já havia sido alvo de matéria do Metrópoles, ela requereu a quebra do acordo e solicitou o estorno do valor depositado. “Recebi mensagens dela afirmando que não devolveria os valores alegando cláusula contratual, mesmo a empresa estando inapta para firmar qualquer contrato”, relatou a militar
Fonte original: Metropoles.com