A motivação seria a intenção da mandante de “manter (ou continuar) um relacionamento amoroso” com um tenente-coronel da Polícia Militar do Ceará que era casado com Rafaela.
As investigações apontaram que os suspeitos de planejar e matar a advogada e a mãe dela fizeram várias reuniões e viagens à cidade onde ocorreu o crime, em Morrinhos, no Ceará, antes da execução.
A ação também incluiu acompanhar o cotidiano das vítimas e comprar um carro e uma moto, pagos por Maria Ediane, para serem usados no dia do assassinato das vítimas. A polícia encontrou fotos e vídeos nos celulares dos suspeitos com fotos da advogada.
De acordo com a polícia, Maria Ediane ainda teria tido “grande dificuldade” de concluir o plano de mandar matar a advogada.
A investigação ainda ressaltou que não foi possível identificar a participação do marido da vítima no crime.
Acusações e prisão
Maria Ediane e cinco homens (sendo quatro deles policiais militares) são réus na Justiça do Ceará pelos assassinatos de Rafaela e da mãe dela. Inclusive, o UOL verificou que a empresária consta na lista dos mais procurados do estado e é considerada “perigosa”.