(Foto: Reprodução)
O clássico “Titanic“, um dos filmes mais amados da história, continua a encantar e cativar audiências em todo o mundo. Lançado em 1997, o longa retratou de maneira detalhada um dos naufrágios mais conhecidos da história.
No entanto, recentemente, “Titanic” voltou a ocupar os holofotes devido a uma série de eventos envolvendo a companhia OceanGate.
Com a popularidade renovada, o filme despertou o interesse dos fãs, levando muitos deles a assistir novamente à produção para relembrar esse clássico do cinema.
Contudo, durante essas novas exibições, uma cena específica chamou a atenção, revelando-se curiosamente como um momento desagradável, tanto para os atores envolvidos na produção, após a conclusão das gravações, como para os espectadores.
A cena em questão é aquela em que vemos Jack, vivido por Leonardo DiCaprio, e Rose, interpretada por Kate Winslet, juntos, em um momento em que Jack estaria ensinando-lhe a “cuspir como um homem”.
A cena que deu o que falar
Ao que parece, há relatos que indicam uma certa resistência dos envolvidos no momento da gravação dessa cena. O desagrado foi tanto que houve até um pedido da produtora para tirar a cena antes de concluir a produção.
Mas, como sabemos, isso não aconteceu! O relato foi trazido à tona pelo próprio diretor, James Cameron, enquanto estava participando de uma entrevista:
“Eu escrevi essa cena de cuspir onde Jack (Leonardo DiCaprio) mostra a ela (Kate Winslet) como cuspir. O presidente da minha empresa (Paramount) me implorou para retirá-la. Meu co-produtor não gostou. O pessoal da Fox não gostou da cena. Leonardo DiCaprio não gostou. Kate Winslet não gostou da cena de cuspir quando todos nos sentamos para ler pela primeira vez.”
Apesar do aborrecimento de todos, Cameron ofereceu argumentos aos envolvidos na cena, fazendo com que eles mudassem de perspectiva e passassem a amar a ideia. Não é à toa que a cena é a segunda mais bem avaliada de todo o filme. Porém, foi necessário que o diretor desse um passo de coragem para defender seu posicionamento.
“O jeito que eu faço é se eu tiver uma sombra incômoda de dúvida sobre algo, e se eu ouvir a mesma coisa de outras pessoas, eu agirei sobre isso. Mas se eu acredito fortemente em algo, não me importo com quantas pessoas me digam que é errado. Deve ser uma questão pessoal”, finalizou o diretor.