Caça a repelentes: produto some de farmácias após explosão de dengue no DF

Nine

Já estamos há mais de uma semana sem repelentes. A todo momento, chegam clientes querendo, ainda mais porque Sobradinho é uma das regiões com o maior número de casos. Só hoje, foram 30 pessoas procurando repelente. Quando chega estoque, acaba em muito pouco tempo. Também tememos o aumento no preço
Iluska Tavares, 41, dona de farmácia em Sobradinho (DF)

Sobradinho registrou uma morte em 2024. A cidade soma 1.187 casos de dengue no ano.

Pouca variedade. Na rua das Farmácias, no Plano Piloto, clientes ainda encontram o produto, mas com pouca variedade de marcas. Ao UOL, a advogada Marianna Grunewald, 32, disse ter notado o aumento nos preços. Ela também comparou a corrida aos repelentes com o sumiço de máscaras faciais e álcool em gel das prateleiras durante a pandemia.

A advogada Marianna Grunewald reclama de clientes que fazem estoque de repelente
A advogada Marianna Grunewald reclama de clientes que fazem estoque de repelente Imagem: Jéssica Nascimento/UOL

Vi gente comprando mais de quatro repelentes para fazer estoque. As pessoas precisam ter consciência e deixar os produtos para as outras pessoas. A dengue é uma doença que mata, e todos precisamos nos proteger. Comprei um, que será suficiente para mim e meu marido
Marianna Grunewald, 32, advogada

Farmacêutica também teve dengue

Dona de farmácia também pegou dengue. A farmacêutica e dona de uma farmácia em Vicente Pires, a 18 km do centro de Brasília, disse que seus fornecedores subiram o preço dos repelentes em 50%, e que precisou repassar o aumento aos clientes. Ela própria já teve dengue este mês.

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