O problema no fim do dia, para além da pessoalidade desse homem, certamente é essa ampliação desmedida que aconteceu nos últimos cinco anos com o governo Bolsonaro do acesso às armas no Brasil.
O que aconteceu
Policiais foram atacados a tiros durante investigação no bairro do Jardim América. No tiroteio, morreram a investigadora do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) Milene Bagalho Estevam, de 39 anos, o proprietário de uma casa e um vigilante que trabalhava na residência.
A investigadora e um colega haviam sido acionados para apurar um furto ocorrido em uma casa da região no dia anterior. A policial tocou a campainha do imóvel vizinho para pedir ao proprietário imagens das câmeras de segurança, segundo informações da SSP.
Um outro vizinho acreditou que os policiais seriam, na verdade, os criminosos. Ele avisou o proprietário que, junto a um funcionário —que seria CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador)— disparou contra os policiais. “O colega dela reagiu e acertou o atirador. Um funcionário, de 49 anos, pegou a arma do chão para atirar nos policiais e também foi baleado”, afirma nota da SSP.
Empresário acumulava passagens na polícia
Rogério Saladino, 56, tinha passagens por homicídio, lesão corporal e crime ambiental, segundo a SSP. O caso foi registrado como homicídio e morte decorrente de intervenção policial na Divisão de Homicídios do DHPP, que investigará o caso.