Afeganistão já conta mais de 2 mil mortos e 9 mil feridos após terremoto

Nine

Em entrevista a Opera Mundi, ele afirmou que “o clima na cidade de Tibu é de otimismo, mas com certa cautela. A população local entende que se trata de uma guerra que já dura anos, e será preciso tempo para se chegar a acordos, mas existe a disposição de dialogar entre todas as partes presentes no evento”.

O ativista também comentou as recentes declarações de Iván Mordisco, afirmando que, apesar das ameaças, “o EMC mantém sua disposição, assim como o presidente Petro”.

“Para estabelecer a paz são necessárias prudência e moderação, evitando especulações dos inimigos do processo. O governo tem sido reservado acerca da questão do decreto, mas presume-se que ele será abordado durante a instalação da mesa, neste domingo”, afirmou Corredor.

Como funcionará o processo de paz

Segundo o governo colombiano, o processo de paz com o grupo dissidente EMC será acompanhado por um Mecanismo de Supervisão, Monitoramento e Verificação.

Esse órgão será responsável, entre outras coisas, por divulgar o calendário de atividades e promover um plano de fomento à participação da sociedade civil no processo, especialmente entre as comunidades rurais do interior colombiano, onde a guerra civil esteve mais presente.

O acordo alcançado estabelece que esses protocolos e mecanismos que irão reger durante a negociação do acordo de paz “deverão ter como referência o respeito ao Direito Internacional Humanitário e em particular ao Protocolo II de 1977, adicional às Convenções de Genebra de 1949, que consiste em defender a ‘preservação da vida, dos direitos e das liberdades da população civil como um todo, e evitar o impacto humanitário particularmente nas comunidades e povos étnicos, territoriais, camponeses e outros grupos de proteção especial”.

O EMC também anunciou que pretende libertar três soldados do Exército colombiano: Edwer Paz Pantoja, Nelson Vásquez Reina e Juan David Estrada Suárez, que estão sendo mantidos como prisioneiros desde meados de agosto.

O combatente de codinome “Andrey”, outro porta-voz do EMC, afirmou que a libertação dos militares deve ser vista como um “gesto de boa vontade” por parte do grupo guerrilheiro com respeito às negociações de paz.

Compartilhe esta história
Deixe um comentário

Apoios

50 Receitas Fitness

Curso de Massagem