Zinho está isolado em uma cela de 6m² na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, sem direito a banho de sol. O isolamento se dá para o preso não ter contato com outros privados de liberdade no local. Ele está em uma ala específica para milicianos.
Assim que um preso chega às unidades, ele costuma passar por uma bateria de exames. No caso de Zinho, os exames vão confirmar ou não os quadros de saúde que ele informou.
Justiça manteve prisão
Ele participou da audiência de custódia no início da tarde da terça-feira (26). O ato processual é um direito de todo preso para que um juiz avalie eventuais ilegalidades na prisão.
Zinho estava foragido desde 2018. Ele tem ao menos 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça por crimes como homicídio, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Prisão não é o fim das investigações
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricarco Cappelli, disse que a prisão de Zinho, “não é o final” do processo. Segundo ele, as investigações sobre a milícia que era chefiada por ele vão continuar. “[A prisão] É parte de um processo que está em curso que vai continuar.”