Policial morta por empresário era conhecida por “resolver homicídios” em SP

Nine

No velório, colegas dizem que o clima era de tristeza e consternação. Um dos policiais ouvidos pela reportagem afirma que já esteve em cerimônias de outros colegas, mas, no caso de Milene, havia um “sentimento de que a morte ocorreu por um motivo inconsequente”.

A filha da policial de 5 anos estava na cerimônia. Acompanhada das avós e do pai, a menina deixou uma boneca para a mãe. “Era uma investigação sobre um crime corriqueiro. Ela foi morta por uma pessoa totalmente alterada. O empresário não precisava ter saído atirando”, disse um policial.

Colegas de Milene disseram que ela mantinha contato com muitos familiares de vítimas dos homicídios que investigava. Isso porque, segundo eles, dedicava-se por muito tempo às apurações.

Segundo relatos de policiais que participaram do velório, o colega de Milene está muito abalado por ter visto o momento em que a policial morreu. Um policial do Deic disse ainda que ambos trabalharam juntos por muito tempo nas investigações.

Agora, o caso será investigado pelo DHPP. No momento das mortes, havia mais pessoas na casa que estariam em um almoço. Segundo informações, o empresário teria consumido bebida alcoólica.

Por meio de nota, a família de Rogério Saladino afirmou: “Agradecemos as manifestações que temos recebido nas últimas horas e pedimos que a intimidade da família seja preservada diante da tragédia ocorrida ontem. Rogério Saladino era um empresário de sucesso, empreendedor que confiava no Brasil. A tragédia ocorrida ontem ceifou a vida de uma competente policial civil, de um profissional que trabalhava na residência e do próprio Rogério Saladino”.

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