“Durante os combates, uma unidade do exército identificou erroneamente três israelenses como uma ameaça. A unidade disparou na direção deles, e eles foram mortos”, disse Hagari.
O líder do Hamas ainda afirmou que a única condição para Israel “trazer de volta os seus civis e soldados vivos” seria por meio de um cessar-fogo efetivo e negociação de acordo.
No entanto, pelo outro lado, as autoridades do Estado judeu insistem em atacar o território palestino, a qualquer custo.
Ainda neste sábado (16/12), o próprio chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa israelense, Herzl Halevi, divulgou um comunicado reforçando que os combates devem continuar na Faixa de Gaza, apesar da morte dos três prisioneiros que, no momento do ocorrido, estavam “segurando bandeiras brancas”, confundindo os soldados.
O representante admitiu o equívoco da unidade militar e tomou a responsabilidade pela morte dos reféns israelenses.
“Acho que os três detidos fizeram tudo para que pudéssemos entender”, argumentou Halevi, com tom insensível, sem abandonar a operação militar em Gaza. “Devemos continuar vigorosamente a luta sem tirar os olhos dos objetivos”.