Apoio da América Latina a Petro
Em sua resposta ao chanceler de Israel, Petro pediu a solidariedade dos presidentes latino-americanos com a Colômbia, em virtude das ameaças de Tel Aviv.
“Apelo à América Latina para que demonstre verdadeira solidariedade com a Colômbia. E se não for capaz, será o desenvolvimento da história que dirá a última palavra, como na grande guerra do Chaco”, afirmou.
O presidente também mencionou dois israelenses acusados de serem fornecedores de armas e treinamento para grupos paramilitares na Colômbia: o mercenário Yair Klein e falecido ex-comandante das Forças de Defesa de Israel (IDF, por sua sigla em inglês), Raifal Eithan. Ambos teriam colaborado com as organizações paramilitares de extrema direita conhecidas como Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC).
“Nem Yair Klein nem Raifal Eithan poderão dizer qual é a história da luta pela paz na Colômbia. Eles desencadearam o massacre e o genocídio na Colômbia. Ao povo de Israel, eu peço apoio para a paz da Colômbia e apoio para a paz na Palestina e no mundo”, disse Petro.
La única manera para que los niños palestinos duerman en paz es que los niños israelíes duerman en paz.
La única manera para que los niños israelíes duerman en paz es que duerman en paz los niños palestinos.
Eso no lo logrará jamás la guerra, solo lo logra un acuerdo de paz que… pic.twitter.com/8ZeDHj6oLi
— Gustavo Petro (@petrogustavo) October 8, 2023
O mandatário terminou sua mensagem dizendo que “a Colômbia, como nos ensinaram (Simón) Bolívar e (Antonio) Nariño (libertadores do país), é um povo soberano e apenas independente”, e fez alusões à Auschwitz é ao apoio dos mercenários israelenses à guerra civil em seu país.
“Algum dia o exército e o governo de Israel irão nos pedir perdão pelo que os seus homens fizeram na nossa terra, desencadeando o genocídio. Eu os abraçarei, e choraremos pelos assassinatos em Auschwitz e em Gaza, e pelo Auschwitz colombiano”, refletiu Petro.
A publicação se encerra com a seguinte frase: “Hitler será derrotado para o bem da humanidade, da democracia, da paz e da liberdade do mundo”.