A faixa explora o universo do rock alternativo dos anos 80 com influência disco e pós punk
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A banda Colibri está pronta para levar os ouvintes a uma viagem nostálgica aos anos 80 com o lançamento de sua mais recente faixa, “OUT OF GRRRASP”, que conta com a participação especial do destaque do rap queer nacional, Hiran. A track combina elementos do rock alternativo, música disco e pós-punk para criar uma envolvente experiência sonora.
“OUT OF GRRRASP” nasceu durante o isolamento social em 2020, quando o grupo começou a explorar novas direções artísticas. O single retrata sensações e emoções que todos enfrentamos em diferentes momentos da vida, especialmente durante a pandemia, quando o distanciamento ampliou o anseio por conexões humanas e encontros reais.
Com uma batida de pista contagiante, riffs de guitarra enérgicos e uma atmosfera dançante, a canção transporta os ouvintes para o ambiente de uma boate, evocando mistério e intriga. “Esse som é aquele arrepio que bate enquanto [o eu lírico] espera do lado de fora de uma festa e que faz lembrar da adolescência no ensino médio… Da época em que atenção e popularidade determinavam tudo com soberania, mas tudo era doce e quente. Poderiam dizer que a dinâmica dessa noitada não é muito diferente, e por mais fortes e maduros que sejamos, tudo e todos ainda parecem estar fora de alcance. A gente vai pra muvuca pra encontrar consigo mesmo, pra ser em grupo, pois ser sozinho – ainda que necessário – às vezes pode se tornar confuso e difícil demais. E me identifico com isso”, destaca o vocalista Zé Neto.
Tiago Simões assina a produção musical e Aisha Faria o visualizer criado para ‘Out Of Grasp’. O vídeo, abstrato e cheio de símbolos, transporta os espectadores para o imaginário noturno e clubber, com elementos inspirados em globos de cristal e a refração de luzes. O uso de polímeros biodegradáveis na capa e no filme adiciona uma textura orgânica e futurista, criando paisagens e vislumbres que, mesmo familiares, despertam a curiosidade e denotam um tom místico.. São fases de um rito, derretimentos, amarrações e fricções que ampliam o sentimento da faixa.
Colibri constrói, assim, o seu próximo disco, “3R”, previsto para o final deste ano. O projeto marca a reinvenção sonora dos artistas que apresentam um trabalho mais duro e caótico, mantendo a essência do rock alternativo com um toque de modernidade e minimalismo.
“OUT OF GRRRASP” é para quem gosta de Depeche Mode, Molchat Doma, David Bowie, Iggy Pop, Joy Division, Daft Punk, Crystal Castles e bem mais.
Acesse AQUI as letras, mp3, ficha técnica e fotos 🙂
SOBRE A BANDA
Contemplar os mistérios dos sentimentos e experiências humanas com sensibilidade e clareza para entender seus impactos é um traço vivo da música e poesia da Colibri(@cantodecolibri), grupo formado, em 2017, por José Neto (voz, guitarra-rítmica e synths), Levi Vieira (guitarra-solo), Rodrigo Santos (synths, guitarra e teclados) e Tiago Simões (baixo e samples) do Cremenow Studio. Gerou frutos em forma de singles, como Fria Demais, Sossego e Otherside, além de um disco intitulado Canto de Colibri, parcerias com outros artistas (Tangolomangos, Hiran, Vandal, Galf AC) e uma série de apresentações em festivais, casas de show, teatros e performances online. Uma de suas características mais marcantes são os eventos experimentais, incluindo especiais de lançamentos para clipes e apresentações multi-linguagem com performances e instalações.
O reconhecimento enquanto artistas independentes vem desde o primeiro lançamento, tendo figurado inclusive entre a lista dos 100 melhores discos de 2019 pelo site Melhores da Música Brasileira. Sua assinatura sonora é marcada por uma produção rica em detalhes que brotam das melodias cheias de nuance que se enlaçam num arranjo experimental e progressivo que ousa em seu sentimentalismo sem derivações, com letras que denotam desde reflexões mais profundas até uma narrativa corriqueira e sensível que toma proporções às vezes ácidas. As canções mais novas tendem a infusionar guitarras de um jeito peculiar com as texturas sonoras quentes de violões, sintetizadores, gravações – caseiras ou in loco – e o minimalismo rítmico da bateria (ora eletrônica, ora instrumental). Traz agora escolas marcantes dos anos 80 como o pós-punk, dream-pop e shoegaze na mesma filosofia de incorporação antropofágica de seu primeiro álbum, embora não como adaptação ou releitura – mas, sim, em reafirmação dessas influências como ferramentas de expressão livre, pontos de amarração semiótica com a bagagem emocional do ouvinte e o consciente coletivo.