A prefeitura de São Paulo inaugurou em abril a Trilha Interparques, que se tornou a maior da capital. O novo percurso tem 182 km de extensão e conecta diversas áreas verdes da cidade. O caminho inclui Parques Naturais Municipais (PNMs), Parques Estaduais, Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e represas.
Percurso
O trajeto se inicia na balsa da Ilha do Bororé, na região do Grajaú. De lá, a trilha passa pelos Parques Naturais Municipais Bororé, Varginha, Itaim e Jaceguava. E depois segue pelo Parque Estadual Várzea do Embu-Guaçu, Parque Natural Municipal Cratera de Colônia, Parque Estadual da Serra do Mar Curucutu, continuando pela Reserva Particular do Patrimônio Natural Curucutu e retornando ao ponto de partida.
A trilha passa por dentro de alguns PNMs que têm píers com vista para a Represa Billings; por uma torre de observação de incêndios com vista panorâmica para a represa Guarapiranga; e por uma área para piqueniques e descanso ao redor de um belo lago. O percurso é demarcado por placas de sinalização para orientar os visitantes e garantir a segurança nas caminhadas e passeios de bicicleta.
Valorização da biodiversidade
A Trilha Interparques é uma das maiores iniciativas de ecoturismo em São Paulo, atravessando diversos cenários, com a possibilidade até de observar a transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado em certos pontos. O trajeto abriga uma flora abundante e diversa, incluindo plantas sob risco de extinção.
A fauna também é de se deslumbrar: ao longo do passeio e com um pouco de sorte, há chance de encontrar macacos bugios-ruivos, quatis e caxinguelês. Um dos objetivos da abertura da trilha é a promoção das belezas naturais paulistanas, além da valorização e preservação da fauna e da flora local.
O mapa completo da Trilha Interparque pode ser acessado no site oficial da Prefeitura de São Paulo.
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Fonte: viagemeturismo.abril.com.br
