Para eles, existem evidências de “gravidade, urgência e iminência de dano irreparável” em relação à população sob risco.
Em nome da liderança indígena, a petição foi apresentada pela advogada Thalita Camargo da Fonseca e Pedro Lazarini Neto, dirigida ao Ministério da Justiça e ao Ministério de Direitos Humanos e Cidadania.
O documento pede:
O deslocamento da Força Nacional para garantir a segurança física Guarani e Kaiowá, principalmente no contexto das ameaças contra a família Cabalheira.
A segurança de Veron Carceres, e a segurança física dos indígenas e seus convidados na Grande Assembleia ATY GUASU, que ocorre de 21-26 de novembro de 2023, na Terra Indígena Kuhumi. O local testemunhou o massacre de Caarapó;
Atenção e assistência de saúde física e mental das famílias Veron Carceres-Cabalheira sob ameaça, após as décadas de violência ininterrupta, especialmente após o sequestro, tortura, assassinato, ocultação de cadáver do último membro da família em outubro de 2023, cujo corpo continua desaparecido e seus executores soltos e ameaçando a família;